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Além disso, quereria que percebêssemos que ninguém escapa ao mimetismo. Os homens, mesmo inconscientemente, andam num anseio contínuo de se imitarem uns aos outros. E nós havemos de recusar o convite para imitar Jesus? Cada indivíduo esforça-se, pouco a pouco, por identificar-se com aquilo que o atrai, com o modelo que escolheu segundo o seu feitio; seu modo de proceder segue o ideal que tiver forjado. O nosso Mestre é Cristo: Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade Beatíssima. Imitando Cristo, conseguimos a maravilhosa possibilidade de participar dessa corrente de amor que é o mistério do Deus Uno e Trino.

Se alguma vez não nos sentimos com forças para seguir as pegadas de Cristo, troquemos palavras amigas com aqueles que o conheceram de perto, enquanto permaneceu nesta nossa terra. Com Maria, em primeiro lugar, que foi quem o trouxe até nós. Com os Apóstolos: Alguns gentios chegaram-se a Filipe, que era natural de Betsaida da Galiléia, e fizeram-lhe este pedido:Desejamos ver Jesus. Filipe foi e disse-o a André; e André e Filipe disseram-no a Jesus. Não é verdade que isto nos anima? Aqueles estrangeiros não se atrevem a apresentar-se ao Mestre, e procuram um bom intercessor.

Referências da Sagrada Escritura
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