Lista de pontos
Tu queres pisar sobre as pegadas de Cristo, vestir-te com as suas vestes, identificar-te com Jesus. Pois bem, que a tua fé seja operativa e sacrificada, com atos de serviço, lançando fora o que estorva.
Lázaro ressuscitou porque ouviu a voz de Deus; e imediatamente quis sair daquele estado. Se não tivesse “querido” mexer-se, teria morrido de novo.
Propósito sincero: ter sempre fé em Deus; ter sempre esperança em Deus; amar sempre a Deus…, que nunca nos abandona, ainda que estejamos podres como Lázaro.
Falta-nos fé. No dia em que vivermos esta virtude - confiando em Deus e na sua Mãe -, seremos valentes e leais. Deus, que é o Deus de sempre, fará milagres por nossas mãos.
- Dá-me, ó Jesus, essa fé, que de verdade desejo! Minha Mãe e Senhora minha, Maria Santíssima, faz que eu creia!
Se há montanhas, obstáculos, incompreensões, enredos, que satanás quer e o Senhor permite, precisas ter fé, fé com obras, fé com sacrifício, fé com humildade.
Ante a aparente esterilidade do apostolado, assaltam-te as vanguardas de uma onda de desalento, que a tua fé repele com firmeza… - Mas percebes que necessitas de mais fé, humilde, viva e operativa.
Tu, que desejas a saúde das almas, grita como o pai daquele rapaz enfermo, possuído pelo diabo: "Domine, adiuva incredulitatem meam!" - Senhor, ajuda a minha incredulidade!
Não duvides: repetir-se-á o milagre.
Vive a tua fé, alegre, grudado a Jesus Cristo. Ama-O de verdade - de verdade, de verdade! -, e assim serás protagonista da grande Aventura do Amor, porque estarás cada dia mais apaixonado.
Não tem fé “viva” aquele que não tem uma entrega atual a Jesus Cristo.
Pensar na morte de Cristo traduz-se num convite para que nos situemos perante os nossos afazeres cotidianos com absoluta sinceridade, e tomemos a sério a fé que professamos.
Tem que ser uma ocasião de aprofundar na profundidade do Amor de Deus, para podermos assim - com a palavra e com as obras - mostrá-lo aos homens.
Crescias perante as dificuldades do apostolado, orando assim: “Senhor, Tu és o mesmo de sempre. Dá-me a fé daqueles varões que souberam corresponder à tua graça e que realizaram - em teu Nome - grandes milagres, verdadeiros prodígios…” - E concluías: “Sei que os farás; mas também sei que queres que os peçamos, que queres que te procuremos, que batamos fortemente às portas do teu Coração”.
- No fim, renovaste a tua decisão de perseverar na oração humilde e confiante.
Por vezes, apresenta-se um futuro imediato cheio de preocupações, se perdemos o sentido sobrenatural dos acontecimentos.
- Portanto, filho, fé nessas horas…, e mais obras. Assim não há dúvida de que o nosso Pai-Deus continuará a dar solução aos teus problemas.
O otimismo cristão não é um otimismo meloso, nem tampouco uma confiança humana em que tudo dará certo.
É um otimismo que mergulha as suas raízes na consciência da liberdade e na certeza do poder da graça; um otimismo que nos leva a ser exigentes conosco próprios, a esforçar-nos por corresponder em cada instante às chamadas de Deus.
Examina com sinceridade o teu modo de seguir o Mestre. Considera se te entregaste de uma maneira oficial e seca, com uma fé que não tem vibração; se não há humildade, nem sacrifício, nem obras nos teus dias; se não há em ti senão fachada e não estás atento ao detalhe de cada instante…, numa palavra, se te falta Amor.
Se é assim, não te pode surpreender a tua ineficácia. Reage imediatamente, levado pela mão de Santa Maria!
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/book-subject/forja/29594/ (09/05/2024)