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Devemos aprender desta atitude de Jesus. Durante a sua vida na terra, não quis sequer a glória que lhe pertencia, porque, assistindo-lhe o direito de ser tratado como Deus, assumiu a forma de servo, de escravo. O cristão sabe assim que toda a glória é para Deus, e que não pode utilizar a sublimidade e a grandeza do Evangelho em benefício dos seus interesses e ambições humanas.

Devemos aprender de Jesus. Opondo-se a toda a glória humana, sua atitude está em perfeita harmonia com a grandeza de uma missão única: a de Filho amadíssimo de Deus, que se encarna para salvar os homens. Uma missão que o amor do Pai rodeou de uma solicitude repassada de ternura: Filius meus es tu, ego hodie genui te. Postula a me et dabo tibi gentes hereditatem tuam. Tu és o meu Filho, eu te gerei hoje. Pede-me, e dar-te-ei as nações por herança.

O cristão que - em seguimento de Cristo - vive nesta atitude de completa adoração ao Pai, recebe do Senhor palavras de amorosa solicitude: Porque espera em mim, livrá-lo-ei; protegê-lo-ei, porque conhece o meu nome.

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