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Permita-me que insista na questão dos Institutos Seculares. Li num estudo de um conhecido canonista, o Dr. Julián Herranz, que alguns desses Institutos são secretos e que muitos outros se identificam praticamente com as Ordens Religiosas — usando hábito, abandonando o trabalho profissional para se dedicarem às mesmas finalidades a que se dedicam os religiosos, etc. — chegando ao ponto de os seus membros não terem inconveniente em se considerarem eles próprios religiosos. Que pensa deste assunto?

Com efeito, o estudo sobre os Institutos Seculares a que v. se refere teve ampla difusão entre os especialistas. O Dr. Herranz exprime, sob sua responsabilidade pessoal, uma tese bem documentada. Quanto às conclusões desse trabalho, prefiro não falar.

Direi apenas que todo esse modo de proceder nada tem a ver com o Opus Dei, que nem é secreto nem é de modo algum comparável, pelo seu trabalho ou pela vida de seus sócios, aos religiosos. Os sócios do Opus Dei são, como acabo de dizer, cidadãos iguais aos outros, que exercem livremente todas as profissões e todas as tarefas humanas que sejam honestas.

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