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É um mito, uma meia verdade ou uma realidade que o Opus Dei na Espanha se converteu em uma potência política e econômica através das posições que ocupam seus sócios no mundo da política e da economia?

É simplesmente um erro. A maioria dos sócios da Obra são pessoas de condição social média ou até modesta: trabalhadores manuais, serventuários, camponeses, empregados, professores, etc. Há também alguns — muito menos — que desenvolvem a sua profissão no mundo da política e da economia. Tanto uns como outros atuam a título exclusivamente pessoal, agem com plena autonomia e responsabilizam-se pessoalmente por suas atuações.

Os fins do Opus Dei são exclusivamente espirituais. O que pede a todos os seus sócios, exerçam ou não uma especial influência social, é apenas que lutem por viver uma vida plenamente cristã. Não lhes dá nenhuma diretriz sobre o modo de desenvolverem o seu trabalho. Não tenta coordenar suas atividades. Não se serve dos cargos que possam ocupar.

Neste sentido, a Obra poderia comparar-se a um clube esportivo ou a uma associação de fins beneficentes, que nada tem a ver com as atividades políticas ou econômicas que possam exercer os seus filiados.

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