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O ano litúrgico está balizado por festas em honra de Santa Maria. O fundamento deste culto é a Maternidade divina de Nossa Senhora, origem da plenitude de dons de natureza e de graça com que a Trindade Beatíssima a exornou. Demonstraria pouca formação cristã - e muito pouco amor de filho - quem temesse que o culto à Santíssima Virgem pudesse diminuir a adoração que se deve a Deus. Nossa Mãe, modelo de humildade, cantou: Chamar-me-ão bem-aventurada todas as gerações, porque fez em mim coisas grandes aquele que é Todo-Poderoso, cujo nome é santo e cuja misericórdia se derrama de geração em geração sobre os que o temem.

Nas festas de Nossa Senhora, não andemos regateando as manifestações de carinho. Levantemos com mais freqüência o coração, pedindo-lhe aquilo de que precisemos, agradecendo-lhe a sua solicitude maternal e constante, recomendando-lhe as pessoas que estimamos. Mas, se pretendemos comportar-nos como filhos, todos os dias serão ocasião propícia de amor a Maria, como todos os dias o são para os que se querem de verdade.

Referências da Sagrada Escritura
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