Lista de pontos
Algumas vezes - ouviste-me comentar isso com freqüência -, fala-se do amor como se fosse um impulso para a auto-satisfação, ou um mero recurso para completar de modo egoísta a própria personalidade.
- E sempre te disse que não é assim: o amor verdadeiro exige que saiamos de nós mesmos, que nos entreguemos. O autêntico amor traz consigo a alegria: uma alegria que tem as suas raízes em forma de Cruz.
Vês-te como um pobrezinho a quem o seu amo tirou a libré - somente pecador! -, e entendes a nudez experimentada pelos nossos primeiros pais.
- Deverias estar sempre chorando. E muito choraste, muito sofreste. No entanto, és muito feliz. Não te trocarias por ninguém. Não perdes há muitos anos o teu "gaudium cum pace" - a tua alegria serena. Estás agradecido a Deus por ela, e quererias levar a todos o segredo da felicidade.
- Sim. Compreende-se que tenham dito muitas vezes - embora nada te importe o “que vão dizer” - que és “homem de paz”.
O amor é sacrifício; e o sacrifício, por Amor, gozo.
Documento impresso de https://escriva.org/pt-br/book-subject/forja/28774/ (08/05/2024)