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Em sua opinião, por que não se dão bem com o Opus Dei numerosas ordens religiosas, tais como a Companhia de Jesus?

Conheço uma multidão de religiosos que sabem que nós não somos religiosos, mas que correspondem ao afeto que lhes temos e oferecem orações e sacrifícios a Deus pelos apostolados do Opus Dei. Quanto à Companhia de Jesus, conheço e mantenho relações com o seu Geral, o Padre Arupe. Posso assegurar-lhe que as nossas relações são de estima e afeto mútuo.

Talvez o senhor tenha encontrado um ou outro religioso que não compreendesse a nossa Obra; se assim é, isso deve-se certamente a um equívoco ou a uma falta de conhecimento da realidade do nosso trabalho, que é especificamente laical e secular e em nada interfere com o terreno próprio dos religiosos. Por todos os religiosos, nós só temos veneração e carinho, e pedimos ao Senhor que torne cada dia mais eficaz seu serviço à Igreja e à humanidade inteira. Não haverá nunca luta entre o Opus Dei e um religioso, porque para lutar são necessários dois e nós não queremos lutar com ninguém.

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