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É o momento simples e solene da instituição do Novo Testamento. Jesus derroga a antiga economia da Lei e revela-nos que Ele mesmo será o conteúdo da nossa oração e da nossa vida.

Reparemos na alegria que inunda a liturgia de hoje: Seja o louvor pleno, sonoro, alegre. É o júbilo cristão que canta a chegada de outro tempo: Terminou a antiga Páscoa, inicia-se a nova. O velho é substituído pelo novo, a verdade faz a sombra desaparecer, a noite é eliminada pela luz.

Milagre de amor. Este é verdadeiramente o pão dos filhos : Jesus, o Primogênito do Pai Eterno, se oferece a todos nós em alimento. E o mesmo Jesus Cristo, que aqui nos robustece, espera-nos no céu como comensais, co-herdeiros e sócios , porque aqueles que se nutrem de Cristo morrerão de morte terrena e temporal, mas depois viverão eternamente, porque Cristo é a vida imperecível.

Para o cristão que se conforta com o maná definitivo da Eucaristia, a felicidade eterna começa já agora. O que era velho passou; deixemos de lado as coisas caducas, seja tudo novo para nós: os corações, as palavras e as obras.

Esta é a Boa Nova. É novidade, notícia, porque nos fala de uma nova profundidade de Amor de que antes não suspeitávamos. É boa, porque nada há de melhor que unir-nos intimamente a Deus, Bem de todos os bens. É a Boa Nova, porque, de alguma maneira, e de um modo indescritível, nos antecipa a eternidade.

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