87

Esta sabedoria de coração, esta prudência, nunca se converterá na prudência da carne a que se refere São Paulo, ou seja, a daqueles que têm inteligência, mas procuram não utilizá-la para descobrir e amar o Senhor. Verdadeira prudência é a que permanece atenta às insinuações de Deus e, nessa vigilante escuta, recebe na alma promessas e realidades de salvação: Eu te glorifico, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e prudentes e as revelaste aos pequeninos.

Sabedoria de coração que orienta e governa muitas outras virtudes. Pela prudência, o homem é audaz, sem insensatez. Não evita, por ocultas razões de comodismo, o esforço necessário para viver plenamente segundo os desígnios de Deus. A temperança do prudente não é insensibilidade nem misantropia: a sua justiça não é dureza; a sua paciência não é servilismo.

Referências da Sagrada Escritura
Este ponto em outro idioma